No Coletivo Digital, nosso cineclube dedica-se a explorar o uso da tecnologia como uma ferramenta inclusiva, promovendo discussões acerca dos filmes exibidos e conciliando a experiência com a divulgação de softwares livres, que por sua vez democratizam o acesso à informação e o conhecimento.
Neste ambiente, convidamos todos a refletir sobre as complexidades da era digital, e para isso, apresentaremos “Matrix”, um filme icônico que provoca profundas reflexões sobre a realidade, o controle tecnológico e a natureza da liberdade. A trama do filme tem como protagonista o Sr. Anderson, um hacker conhecido como Neo no cyberespaço, que descobre que o mundo em que vive é uma simulação criada por máquinas que subjugam a humanidade. Em sua jornada, ele enfrenta questões centrais como a realidade virtual, a inteligência artificial e a luta pela liberdade individual.
“Matrix” nos leva a questionar nossa relação com as máquinas e como essa interação molda nossas vidas. O filme retrata a dependência crescente da tecnologia em nosso cotidiano, levantando importantes questões éticas sobre o controle e a autonomia em um mundo dominado por algoritmos e sistemas automatizados.
A cada dia que passa, a cada dia que continuamos alheios à tecnologia que temos acesso, é mais um dia que ignoramos o fato de que, inversamente, a mesma tecnologia que facilitou tanto o nosso cotidiano, também acessa nossos dados, pessoais e públicos, contribuindo para formar tendências nas quais nós mesmo acabamos aprisionados. De repente, quando nos damos conta, acabamos vivendo em prol dessa nossa persona digital. Nem notamos o quanto estamos presos nesse ciclo vicioso, reproduzindo as mesmas atitudes de todos, consumindo os mesmos conteúdos, e de pouco em pouco, perdendo as peculiaridades que nos tornam únicos. Então, a partir disso, um dos principais questionamentos que permeia o filme é: até que ponto a tecnologia nos controla?
A importância dessa discussão na atualidade é extrema, pois viver sem tecnologia é inviável hoje em dia, já que ela está presente na nossa comunicação, trabalho, estudo, diversão, ou seja, em absolutamente tudo.
O objetivo dessa reflexão não é fazer você deixar de utilizar suas redes sociais e viver no meio da floresta, mas sim, levantar uma reflexão: será que a maneira que nós fazemos uso da tecnologia é saudável? A principal chave para a mudança de comportamento é nos enxergamos em nossos hábitos e com a necessidade de mudá-los.
A partir desse ponto de vista, propomos a transição na utilização de softwares proprietários para softwares livres, que são programas que respeitam a liberdade de seus usuários, nos permitindo alterar os código fonte e compartilhá-las entre nós. Um esforço de todos nesse sentido pode trazer uma grande mudança no nosso dia a dia. Convidamos você a ler e a se inteirar sobre o movimento de software livre no Brasil, e à essa luta pela autonomia e liberdade online. Se essa discussão interessou você, fica o convite para fazer comentários no post e a frequentar o nosso espaço.
A atenção e participação na revolução digital é o caminho para aproveitá-la da melhor forma. Vamos juntos!